摘要:O presente ensaio aborda a discutida crítica de Hegel à Kant. Na perspectiva hegeliana, a moral kantiana (mais precisamente o imperativo categórico) é abstrata e vazia, permanecendo apenas no segundo âmbito do desdobramento da liberdade, carecendo, por conseguinte, de objetividade. Pretendo, assim, demonstrar, a partir da fundamentação sintética do imperativo categórico, que a pretensão de Kant é buscar o princípio da moralidade sob os critérios da necessidade e universalidade. Dessa forma, Hegel acusará Kant de possuir um critério formalista e, por isso mesmo, capaz de comportar qualquer conteúdo. Isso não parece condizente com a perspectiva kantiana, uma vez que o imperativo categórico é um critério da razão prática para toda vontade imperfeita (racional e sensível), não permitindo a submissão de qualquer máxima.
其他摘要:ABSTRACT: The present essay addresses the disputed critique of Hegel to Kant. From the Hegelian point of view, the Kantian moral (more precisely the categorical imperative) is and empty, remaining only in the second ambit of the unfolding of freedom, lacking, therefore, objectivity. Thus, I intend to demonstrate, from synthetic grounds of the categorical imperative, that Kant’s intention is to seek the principle of morality from the criteria of necessity and universality. In this way, Hegel will accuse Kant of following formalistic criteria and, for that reason, being able to comprehend any content. This is not concurrent with the Kantian perspective, since the categorical imperative is a criterium of practical reasoning for every imperfect will (rational and sensitive), not allowing for the submission of any maxim. KEY WORDS: Kant. Hegel. Categorical imperative. Morality. Formalism. Maxim.