摘要:O artigo discute a subjetividade de uma emissora de televisão, a TV Cultura, do Pará, identificando, na sua história, a persistência de um discurso nativista e patrimonialista cuja tônica é a percepção do espaço amazônico com uma pretensão à totalidade e à essencialidade. Tratar-se-ia de um discurso essencialmente conservador, fechado a inovações que não sejam produzidas, internamente, no seio de sua própria matriz de referencia. Ele pensa a cultura como uma identidade exclusiva e afirma idéias de propriedade, permanência, integridade e superioridade, constituindo uma tradução do pensamento das elites de Belém, que se sentem ameaçadas pela pretensa “perda” de seus referenciais simbólicos tradicionais mediante as dinâmicas de integração, inclusive midiática, do espaço amazônico à sociedade nacional brasileira.