摘要:Em meio às discussões envolvendo crise ambiental, desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e sustentabilidade organizacional, emerge o constructo ecoeficiência. O qual prima pelo aumento da prosperidade econômica através da utilização mais eficiente dos recursos naturais e de menos emissões nocivas para o ambiente. Ao refletir sobre este fenômeno discute-se, por conseguinte, as formas de mensurá-lo. Para tanto, se utilizam indicadores, que servem como parâmetros para eventuais julgamentos da eficiência almejada. Porém, uma análise prévia permitiu inferir que os indicadores utilizados para mensurar a ecoeficiência ainda não estão consolidados e, em sua maioria, apresentam aplicação inviável para as organizações. Nesse sentido, emergiu a necessidade de uma análise crítica das metodologias de mensuração e seus respectivos indicadores. Ao se convencionar que inconsistências nas medidas provocam decisões desarticuladas encontra-se mais uma justificativa para o presente estudo. Para a pesquisa foram selecionados dois grupos de indicadores que apresentam considerável significância para a comunidade prático/acadêmica: os indicadores do World Business Council for Sustainable Development - WBCSD e do Global Reporting Initiative – GRI. Nesse contexto, o presente artigo teve como objetivo analisar as possíveis fragilidades destes indicadores utilizando-se como parâmetro os Princípios de Bellagio, que sintetizam a percepção geral sobre os principais aspectos relacionados aos indicadores da sustentabilidade. Como resultados principais, o estudo demonstrou que os indicadores pesquisados, diante dos parâmetros de análises utilizados, não possuem consistência suficiente para afirmar que mensuram a ecoeficiência eficazmente. Todavia, servem como subsídios para criação de indicadores coerentes e adaptados ao contexto de cada organização. Enfim, estão um passo atrás.