摘要:Este artigo objetiva discutir os movimentos de medicalização também presentes na educação em suas articulações com os modos de funcionamento da máquina escolar. A instituição escolar tanto pode funcionar a favor de processos desejantes e criadores, como, ao contrário, impelir à serialização e ao enrijecimento de certas práticas e modos de constituição de si. Ela materializa os jogos de forças presentificados no corpo social e, portanto, constitui-se como um espaço tensionado por diferentes e variados vetores e confluências. O trabalho reflete ainda sobre como concorrer para a produção de rupturas dos sentidos cristalizados, muitas vezes encontrados nas práticas escolares, a fim de impulsionar a ampliação de questões em torno do processo de medicalização presente nas escolas e, com isso, colaborar para a busca de novas forças para o enfrentamento desta problemática.