摘要:O agronegócio da fruticultura na região Nordeste segue em ritmo crescente pari passu a expansão do consumo de frutas in natura nos países europeus. O resultado dessa operação possibilitada pelo avanço do processo de globalização e o desenvolvimento das tecnologias vinculadas à modernização dos transportes e da logística de distribuição é a transformação de vastos territórios tupiniquins antes dominados pela vegetação mutante da caatinga para abrigar milhares de hectares de uva, manga, melão, banana, mamão, melancia e etc. As frutas, uma vez na mesa do cidadão europeu, obliteram todo o conflito social e as condições precárias de inserção laboral necessárias para se produzir um produto aparentemente suculento, porém potencialmente contaminado por agrotóxicos.