期刊名称:Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC
印刷版ISSN:2175-7976
出版年度:2011
卷号:18
期号:25
页码:53-72
语种:Portuguese
出版社:Universidade Federal de Santa Catarina
摘要:http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2011v18n25p53Este texto trata do processo migratório de faxinalenses para Irati a partir dos anos de 1980. A região dos faxinais se encontra em uma área reconhecida geograficamente como Matas das Araucárias (região dos pinheirais). Nesse caso compreende municípios localizados na região centro sul do Paraná, tais como Rebouças, Guarapuava, Irati e Ponta Grossa. Nessas florestas coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil, sendo dominadas, no entanto, pelo pinheiro-do-paraná. Devido ao seu alto valor econômico, ela vem sofrendo forte pressão de desmatamento, o que contribuiu para o processo migratório. Realizamos entrevistas com ex-faxinalenses com o intuito de estudar quais as principais transformações ocorridas no faxinal a partir desse período. Além disso, traçamos, em linhas gerais, o processo de desterritorialização dessas pessoas, pois ir para a cidade é, em parte, deixar uma cultura herdada para se encontrar com outra, cuja história se desconhece, cuja memória é estranha.
其他摘要:This paper deals with the migration process of faxinalenses to Irati from the year 1980. The region of faxinais is in an area known geographically as the Araucaria Forest (region of pine forests). In this case comprises municipalities located in the central southern Paraná, such as Rebouças, Guarapuava, Irati and Ponta Grossa. In these forests there are representatives of tropical and temperate flora of Brazil, being dominated, however, the Paraná pine. Due to its high economic value, it has come under heavy pressure from deforestation, which contributed to the migration process. We conducted interviews with former faxinalenses in order to study what are the main changes occurring in the faxinal from that period. We also outline in general terms, the process of deterritorialization of these people, because going to the city is in part a cultural legacy to leave to meet with someone whose history is unknown, whose memories are strange.