摘要:: Este artigo investiga o problema da consciência e ambição na obra de Shakespeare, em particular na peça Macbeth. Estabelece relações entre as figurações da consciência, fantasia e imaginação de Macbeth com as observações de Montaigne em seus Ensaios, a fim de elucidar peculiaridades desses problemas na Renascença. Montaigne relata casos que se assemelham ao temor de Macbeth de ter assassinado Duncan, a ponto de o assassino deixar transparecer que cometeu o crime. A figura paterna idealizada causa tais tensões. Do mesmo modo, os mecanismos superegoicos da cultura na sociedade Tudor e Elisabetana permeiam as peças como um vetor que direciona sentimentos ambíguos, determinando a consciência moral e as decisões éticas do indivíduo. Vale notar que, muito embora a consciência em Macbeth seja ocultada e negada, aparece nas expressões corporais e na perturbação das personagens e surge, pois, como uma espécie de sonho involuntário.