摘要:ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição e a evolução temporal das viagens de trem e das viagens a pé (caminhadas no início e no final das viagens que utilizam este modo de transporte) na Região Metropolitana de São Paulo. Para a análise serão utilizados dados das Pesquisas Origem/Destino (OD) do Metrô de São Paulo, referentes aos anos de 1997, 2002 e 2007. O resultado desta análise nos permitiu compreender o crescimento das viagens de trem, de cerca de 70% - maior que o crescimento da população da Região Metropolitana, de 15% nestes 10 anos – e, também o aumento do tempo médio de viagem deste modo de transporte. Quanto às caminhadas de acesso a este modo de transporte, verificou-se que cerca de 500 mil tinham tempo maior ou igual a 15 minutos. A distribuição espacial destas caminhadas foi analisada considerando-se que estas poderiam ser transformadas em viagens de bicicleta através do desenvolvimento de políticas públicas para este fim. Comparou-se também o número de caminhadas para as estações de trem com o número de vagas nos bicicletários.AbstractThe aim of this study was to evaluate the distribution and the evolution of train and walking time travels (walks in the beginning and in the end of trips to access this mode of transportation) in the Metropolitan Region of São Paulo. For the analysis it will be used the São Paulo Metro Origin/Destination (OD) Research for the years of 1997, 2002 and 2007. The result of this analysis enabled us to understand the growth of train travel - about 70% larger than the population growth in the Metropolitan Region, about 15% in these 10 years - and also the increasing of the average travel time related to this mode of transportation. Concerning to the walkings made to access this mode of transportation, it was found that about 500 thousand had their time greater than or equal to 15 minutes. The spatial distribution of these hikes was analysed considering they could be transformed into bike trips, through the development of public policies for this purpose . We also compared the number of walkings to access the train stations to the number of vacancies in the bike parkings.