摘要:Este artigo procura investigar as dificuldades encontradas pelos editores quanto as traduções dos mangás para o Brasil. Traduzir é recriar (ou construir uma equivalência à sua codificação original). A atividade de traduzir está além de uma simples troca de palavras e o encaixe entre elas, mas, sim, complexa e envolve o conhecimento entre as culturas evocadas. No Brasil, mangá é o termo popularizado para designar apenas histórias em quadrinhos japonesas, enquanto no Japão utiliza-se para qualquer histórias grafada em quadro-a-quadro com balões, onomatopeias etc. Mangá significa: man é humor e ga é desenho, ou seja, é um desenho de humor involuntário. O mangá cada vez mais vem se consolidando no mercado editorial brasileiro, e se destacando como o formador de leitores de quadrinhos. O fascínio pelos animês (desenhos animados japoneses), desde a década de 1960, originados, geralmente, pelos mangás provocou uma expansão dos moldes, costumes e tradições orientais, dentre eles a leitura de histórias em quadrinhos. A partir dos estudos de Vieira (1996), Oka (2005) e Fonseca (2011) enfatizaremos a relevância do campo da tradução. O avanço das traduções e o crescente mercado editorial dos mangás em solo brasileiro justificam nossa pesquisa, além de compreender a recriação e adaptação tradutória das histórias em quadrinhos japonesas através das características elencadas por Arnaldo Massato Oka, tradutor da Editora JBC.