摘要:A colonização da costa leste do Continente sul-americano se efetivou na faixa marginal ao Atlântico. A ausência do principal objetivo do colonizador, metal precioso, neste território, fez com que a Coroa consolidasse a ocupação, por meio do extrativismo e do Engenho. Dada a importância do açúcar, a Metrópole cuidou em proteger o espaço ocupado pela cana-de-açúcar contra a concorrência de quaisquer outras atividades produtivas, ensejando o povoamento e a prática de outro modo de produção, por intermédio do Curral. A partir daí, desencadeou-se um processo de exploração dos recursos da zona semiárida, que nos dias atuais, beira a exaustão. A seca, evento cíclico na área, conta com registro a partir de meados do Século XVI e, a cada ocorrência, degrada e dizima. No interior da região, as elites souberam como utilizar as mazelas da seca e como tirar proveito das providências para sua mitigação. Com isso, surgiram nesta área alguns aspectos que se conservam até os dias atuais. Em vista destas questões, este ensaio teve como objetivo analisar algumas das políticas públicas que tiveram como finalidade a viabilidade do Nordeste, enquanto região econômica, em particular o Semiárido nordestino, e elencar alguns fatores e ações decisivos para a construção dos cenários observados até os dias de hoje.