摘要:O presente texto apresenta como o conjunto de ações ritualísticas angoleiras construiu sua territorialidade legalmente na Cidade de Goiás. Estudamos a escala do corpo como demarcação territorial do grupo na praça central Vilaboense composta por cantigas de louvação, danças, toques de instrumentos negros e mediações contra a opressão de grupos de comerciantes. A autonomia do território da roda é composta pela corporalidade do grupo, crenças fundantes da arte negra denominada capoeira Angola e pelo bispo local. Suas aparições semanais apresentaram uma identidade territorial que ultrapassou os integrantes do grupo que está relacionado com o universo múltiplo da sua religiosidade.