摘要:Egon Schiele, em seus autorretratos, investiga, com um olhar cuidadoso e extremamente crítico, o psicológico e o emocional e produz extensa obra em 10 anos.As ambiguidades e as várias transformações a que se sujeita permitem traçar paralelos entre suas obras e o trickster, mítica figura que transita entre fronteiras, cruzando seus limites, o trapaceiro, uma entidade de múltiplas formas.Este artigo visa estudar o Autorretrato nu de Schiele de 1910, analisá-lo e esclarecer possíveis semelhanças encontradas a partir da comparação entre ele e as seis características do multicultural e multiformal trickster criadas por William Hynes e presentes no capítulo Mapping trickster characteristcs do livro Mythical Trickster Figures.