出版社:Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil
摘要:O domínio colonial português em Moçambique criou novas identidades para os africanos. Entre estas, a categoria "indígena" definia determinados africanos como primitivos com aversão ao trabalho. Através desse discurso, os agentes coloniais buscaram justificar a exploração da mão de obra dos "indígenas". Um dos instrumentos de seu domínio foi a aplicação de penas de trabalho como forma de disciplinar os povos colonizados. Diante disso, este artigo analisa a forma como os discursos e as práticas da administração colonial foram usados para definir o trabalho como pena aplicável exclusivamente aos "indígenas" entre o final do século XIX e o início do XX.
其他摘要:The Portuguese colonial rule in Mozambique created new identities to the Africans. Among them, the "indigenous" category defined certain Africans as primitive with aversion to work. Through this discourse, the colonial rulers sought to justify the "indigenous" labor exploitation. One of the instruments of their domain was the labor penalties used as a means to discipline the colonized peoples. This article analyzes the way the colonial administration discourses and practices were used to define the work as a penalty to be assigned exclusively to the "indigenous" between the late 19th and 20th centuries.