摘要:O texto parte do reconhecimento da importância das populações tradicionais na conservação da biodiversidade, tanto em termos históricos quanto em projetos socioambientais baseados no paradigma da sustentabilidade.Foca a civilização do mangue do Salgado Paraense e, em particular, as comunidades da Reserva Extrativista de Caeté-Taperaçu (município de Bragança/PA).Destaca aspectos de sua territorialidade em articulação com sua religiosidade, na qual são tratados os santos e, sobretudo, os encantes (xamanismo caboclo).A partir desta religiosidade (crenças, superstições, lendas), a discussão se centraliza em torno de dificuldades para a efetivação de diálogos e de interlocuções necessários à construção de projetos de conservação da biodiversidade envolvendo aquelas populações, os quais incluem a participação de mediadores (letrados, ambientalistas, ecologistas, governamentais e não governamentais) e implicam a geração de uma nova ordem social.Ancora-se, ainda, em entrevistas semidirigidas que vêm sendo realizadas há três anos na região e no acompanhamento da implementação da Reserva Extrativista criada em 2005 no município (reuniões do Conselho Deliberativo, recadastramento de usuários).
关键词:Sociologia; Antropologia;Conservação da biodiversidade;Mangue;Religião popular;Territorialidade/população tradicional;Biodiversity conservation;Mangrove;Popular religion;Territoriality/traditional population.;Religiosidade Cabocla