摘要:Nesse artigo, revisitamos o conceito de sinonímia a fim de testar a hipótese defendida por Pinker (2008) de que duas formas sintáticas alternantes não podem ter o mesmo significado.Analisamos construções alternantes como pintar a parede/pintar na parede, pegar o livro/pegar no livro e tocar o vidro/tocar no vidro, com o objetivo de observar se o efeito holístico está de fato associado à forma transitiva direta.A conclusão é que a hipótese de Pinker (2008) não é confirmada pelos dados do português.Por fim, defendemos que uma teoria contextual da sinonímia explica melhor os dados analisados e que a construção gramatical e a escolha lexical são os dois fatores determinantes da sinonímia, sendo ambos intermediados pelo contexto.
其他摘要:In this paper, we revisit the concept of synonymy in order to test the hypothesis put forward by Pinker (2008), according to which two syntactic alternations should not have the same meaning. We describe syntactic alternations such as pintar a parede/pintar na parede, pegar o livro/pegar no livro and tocar o vidro/tocar no vidro, in order to verify if the holism effect is truly linked to the transitive construction. The conclusion is that Pinker´s hypothesis is not validated by the Portuguese sentences. Finally, we argue that a contextual theory is more suitable to explain the data described, and that grammatical construction and lexical choice are the two factors defining synonymy, being both factors filtered out by context.