摘要:As novas bases tecnológicas e organizacionais do padrão de acumulação capitalista, intensificadas a partir da década de 90, redefinem velhos slogans para o mundo do trabalho e da educação. Esse processo aporta nas escolas públicas e as representações sociais do aluno-trabalhador sobre a escolarização sofrem influências dessas transformações. Ao mesmo tempo, as representações dos alunos parecem guardar uma memória baseada em pressupostos teórico-metodológicos formulados em outros contextos históricos, a exemplo do modelo de desenvolvimento que regulou os processos de acumulação nos últimos cinquenta anos. Para compreensão da assimetria entre as representações sociais do aluno-trabalhador sobre a escola e as possibilidades assentadas na educação no contexto atual, fizemos uso de conceitos em torno da memória social como subsídio para a análise aqui apresentada.