摘要:A proposta deste artigo é rever o conceito de Campo Organismo/ambiente citado na obra de Perls e Goodman, sem pretensões de desenvolver novas perspectivas acerca do mesmo. Ressalta-se a importância desse conceito, que não representa simplesmente a idéia de Homem/Mundo, mas sim refere-se à um dos conceitos fundamentais da Gestalt-Terapia : Fronteira de Contato. Para discorrer sobre este tema, resgatam-se os conceitos de Campo em K. Lewin e Organismo em K. Goldstein, considerando-os como processos dinâmicos, não reduzidos à um espaço físico ou à um corpo fisiológico. A ênfase está na experiência da pessoa, no sentido fenomenológico e na compreensão deste processo como uma totalidade contextualizada. A importância deste paradigma para os gestalt terapêutas reflete-se na prática clínica, na ação de reconhecimento das formas de contato estabelecida pelo cliente, propiciando a desconstrução e a atualização das figuras fixas que o aprisionam, muitas vezes numa falsa premissa de segurança e proteção.