摘要:O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína, sobre o desempenho motor de atletas de judô feminino. Participaram do estudo 13 atletas do sexo feminino (17,6 ± 1,6 anos, 58,3 ± 11,4 kg, 162 ± 4,1 cm, 22,5 ± 4 kg/m2), vinculadas à Federação Paranaense de Judô, por pelo menos dois anos. O desempenho motor foi avaliado mediante a utilização do Special Judô Fitness Test (SJFT), a partir do qual foi analisado o número de arremessos em cada bloco, número total de arremessos, frequência cardíaca (FC) final e de recuperação e o índice no SJFT. Os sujeitos foram testados em duas condições, após ingestão de cafeína (6 mg.kg-1) ou placebo (dextrose) 60 minutos antes dos testes, em um delineamento duplo-cego, cruzado. O número de arremessos em cada bloco não diferiu entre as condições cafeína (CAF) e placebo (PL) (Bloco A: 4,53 ± 0,51 CAF e 4,46 ± 0,51 PL; Bloco B: 8,3 ± 0,63 CAF e 8,23 ± 0,72 PL; Bloco C: 7,23 ± 0,59 CAF e 7,46 ± 0,77 PL), bem como o número total de arremessos (20,07 ± 1,18 CAF e 20,15 ± 1,67 PL), FC (Final: 190,3 ± 9,63 bpm CAF e 190,69 ± 9,19 bpm PL; Recuperação: 162,07 ± 13,78 bpm CAF e 164,3 ± 9,64 bpm PL) e índice no SJFT (17,59 ± 1,4 CAF e 17,75 ± 1,98 PL). A ingestão de cafeína não melhorou o desempenho durante atividade de alta intensidade e curta duração em lutadores de judô.
其他摘要:The objective of this study was to investigate the ergogenic effects of caffeine on motor performance of judo female athletes. Thirteen female athletes (17.6 ± 1.6 years, 58.3 ± 11.4 kg, 162 ± 4.1 cm, 22.5 ± 4 kg/m2), registered in the State Federation of Judo for at least two years, participated in this study. The motor performance was assessed using the Special Judo Fitness Test (SJFT), from which was considered the number of throws in each block, the total number of throws, recovery and final heart rate (HR) and final score in SJFT. The subjects were tested in two different conditions, after ingestion of gelatin capsules of caffeine (6 mg.kg-1) or placebo (dextrose) 60 minutes before testing in a randomized double-blind, crossover study. The number of throws in each block did not differs between the caffeine (CAF) and placebo (PL) conditions (Block A: 4.53 ± 0.51 CAF and 4.46 ± 0.51 PL; Block B: 8.3 ± 0.63 CAF and 8.23 ± 0.72 PL; Block C: 7.23 ± 0.59 CAF and 7.46 ± 0.77 PL), as well as the total number of throws (20.07 ± 1.18 CAF and 20.15 ± 1.67 PL), HR (Final: 190.3 ± 9.63 bpm CAF and 190.69 ± 9.19 bpm PL; Recovery 162.07 ± 13.78 bpm CAF and 164.3 ± 9.64 bpm PL) and final score in SJFT (17.59 ± 1.4 CAF and 17.75 ± 1.98 PL). Ingestion of caffeine did not improve performance during high intensity and short duration exercise in judo fighters.