摘要:Este ensaio se propõe a analisar o conceito de Metafísica desenvolvido por Theodor Adorno na “Parte III, Modelos”, de seu livro Dialética Negativa . Inicialmente se detém na abordagem da categoria dialética negativa, que se constitui no diálogo com Hegel e, ao mesmo tempo, em contraposição à sua dialética idealista, tomando como referência o pressuposto de que somente o conceito pode ultrapassar o conceito e assim se aproximar do não-conceitual. A seguir, à semelhança do processo anterior, denota o texto que o frankfurtiano, na construção de uma nova metafísica, não abandona as categorias específicas que historicamente lhe deram sustentabilidade, porém, inverte-as na tendência de sua direção: a metafísica negativa emigra para a micrologia, para “a escória do mundo dos fenômenos”. Conceitos-chave da metafísica tradicional -- essência, infinitude e profundidade --, no contexto da primazia do objeto sobre o sujeito, se voltam agora para “as coisas dos homens”. O ensaio mostra, ainda, que Adorno, instigado pela observação de Simmel, de como é espantoso o quão pouco os sofrimentos da humanidade são observados na história da filosofia , construída numa perspectiva idealista, se volta para a análise da dor, dos lamentos, do genocídio, tristes realidades que caracterizam a história dos homens em tempos de sociedades capitalistas.