摘要:O intento com este artigo é sugerir uma experimentação especulativa concernente à imagem conceitual da "experiência" e às idéias ligadas à subjetivação, acolhidas pelas correntes contemporâneas do pensamento da comunicação. O ponto inicial se dará por meio de um questionamento da gênese imagética do pensamento que se instaura, logo à partida, sempre que nos dedicamos a questionar temas dessa natureza. Advirá desse investimento um exercício criativo de despersonalização inspirado pela heteronímia pessoana, bem como o de invenção de "personagens conceituais" por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ambas as propostas nos dão premissas de que a subjetividade poderá ser reimaginada por uma prática de pensamento paradoxalmente iconoclasta. Será preciso, para tanto, a despersonalização conceitual da imagem identitária do eu, problematizando, posteriormente, tanto a pedagogia acadêmica da comunicação quanto as performances do pesquisador diante das dificuldades do pensar. Pergunta-se: a subjetividade poderia, a título de experimentação imaginativa, ultrapassar a si rumo a uma liberdade da vontade afirmativa, tal como uma micropolítica não discursiva, mas antes paradigmática? E o personagem heterônimo no pensamento teria a chance de tornar-se um co-partícipe dos fluxos de devires e de ritmos vitais “heterócronos” – as virtualidades e a suas atualizações – insuficientemente atendidos pela idéia fenomenológica da experiência subjetiva?.