摘要:O objetivo deste artigo é discutir alguns pontos de ruptura entre as análises de Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso sobre a dinâmica das sociedades periféricas e dependentes. Argumenta-se no texto que, a despeito de construírem suas análises tomando o mesmo ponto de partida teórico-metodológico – a saber, o materialismo dialético de Marx – Fernandes e Cardoso chegam a conclusões distintas sobre o fenômeno da dependência. Busca-se evidenciar que este ponto de chegada trouxe implicações significativas para as divergências ideológicas que mestre e discípulo viriam revelar no cenário político nacional da primeira metade da década de 1990.