摘要:O presente texto centraliza-se na análise do conceito de consciência em Marx. Parte-se dos comentários de Karl Popper, desenvolvidos em a sociedade aberta e seus inimigos e A miséria do historicismo. Também são consideradas as observações de Kolakowski desenvolvidas em L' esprit révolutionnaire. Mostra-se, no que concerne a Popper, que sua definição de Marx como um racionalista não se ajusta aos comentários que logo em seguida faz em torno do economismo, do historicismo e da antitecnologia social como traços efetivamente definidores do marxismo. Tais comentários, na verdade, se ajustam melhor a uma visão irracionalista e a uma concepção epifenomenista e residuária da consciência. No que concerne a Kolakowski, destaca-se a relevância que ele concede à Teoria da Revolução, que, obviamente, sugere um sujeito ativo e apto a destinar mudanças do tipo tudo ou nada na sociedade. O ponto de vista do autor se expõe em termos de uma interpretação racionalista e de uma caracterização da consciência em Marx como instância rigorosamente autônoma e eficaz para efeito da promoção de mudanças na estrutura sócioeconômica de base.