摘要:Apresentam-se, neste artigo, os resultados de um estudo sobre a possibilidade de generalizar a utilização de "escalas de magnitude" (Stevens, 1972), para expressar o julgamento de estímulos psicológicos. Nove tenentes (CAF), psicólogas do Serviço de Seleção de Pessoal da Marinha, submeteram-se ao treinamento de "calibração" proposto por Lodge e, em situação normal de trabalho, passaram a registrar seus julgamentos sobre os testes de personalidade que apreciavam, em termos de respostas clássicas de magnitude (números e tamanho de linhas), num paradigma de "modalidades cruzadas". A análise dos registros de cada psicóloga confirmou o julgamento em "magnitude" e os coeficientes expectados. Conclui-se que as escalas de magnitude propostas por Stevens, até agora empregadas em experimentos psicofísicos e sociológicos, poderão ser estendidas à mensuração das dinâmicas - e, por extensão, dos "traços" - usualmente identificadas pelos psicólogos ao interpretarem testes de personalidade.