摘要:O estereótipo do mundo islâmico é, frequentemente, difundido, através dos meios de comunicação, por meio dos signos do caos, do terror, da inferioridade e do mal.Estes signos fazem parte de um conceito chamado orientalismo, que foi proposto pelo historiador Edward Said (2007).A partir da compreensão desse conceito, como uma visão cultural do ocidente sobre o oriente, o objetivo deste trabalho é entender como se dá a representação destes signos na imprensa brasileira, especificamente, no caso da representação do Iraque na cobertura da Guerra do Golfo, em 1991, e da invasão Norte-americana, em 2003, pela revista Veja.A pesquisa identificou este discurso, por meio dos signos ideológicos, a partir dos eixos de produção de sentido de Harry Pross (1980) e do conceito de ideologia, discutido por Terry Eagleton (1997), de base marxista.Viu-se que, em ambos os casos, o posicionamento da revista deu-se a partir de uma visão orientalista.Entretanto, em 1991, o inimigo a ser de derrotado foi figurado por Saddam Hussein; já em 2003, o oponente era a nação iraniana, como um todo.
其他摘要:The stereotypes of the islamic word are frequently disseminated by through the media, through the signs of the chaos, terror, inferiority and evil. These signs are part of a concept called orientalism, proposed by a historian Edward Said (2007). By understanding of this concept, as a cultural vision of the West over the East, the aim of this work is to understand how is the representation of these signs in the Brazilian press, specifically, in the case of representation Iraq’s coverage of the Gulf War in 1991 and the North American invasion in 2003 by the magazine Veja. The research identified this discourse through ideological signs, from the axes of meaning production of Harry Pross (1980) and the concept of ideology discussed by Terry Eagleton (1997), a marxist basis. It was seen that in both cases, the positioning of the magazine is made from a orientalist vision. However, in 1991 and the enemy to be defeated was figured by Saddam Hussein; already in 2003, the opponent was the Iranian nation as a whole.