出版社:Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
摘要:O presente artigo objetivou discutir os modos de vivenciar e dar sentido à experiência de gestão de chefias intermediárias de um hospital universitário público. Para tanto, foi realizado um estudo de caso no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual participaram 23 chefias intermediárias. A coleta de dados deu-se através da constituição de um grupo, no qual se propôs uma intervenção fotográfica; de entrevistas individuais semiestruturadas; de fontes documentais; da observação direta e de conversas informais. A análise dos dados foi realizada à luz do referencial teórico, principalmente dos seguintes autores: Carapinheiro e Foucault em relação ao hospital; Campos e Mintzberg com relação à gestão; e Bauman e Hardt e Negri em relação à subjetividade. Os resultados da pesquisa indicam que não há um modo único de ser chefia intermediária no HCPA; que coexistem dois modos de gestão – público e privado – em constante tensão no Hospital; que a noção do trabalho imaterial é pertinente à realidade hospitalar e que os modos de gestão configuram dilemas às chefias intermediárias. Neste campo múltiplo e heterogêneo se produzem subjetividades e vislumbram-se possibilidades de vivências de prazer e sofrimento no trabalho.
其他摘要:This article seeks to understand the ways of living and giving meaning to the administration experience of the intermediate managers of a public school-hospital. Research was developed through a case study at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in which 23 intermediate managers participated. Data was collected by forming a group, in which a photographic intervention was proposed; through individual semi-structured interviews; through documental sources; through direct observation and informal conversations. Data analysis was achieved based on the pertinent theoretical basis. The results of this research indicate that there is no unique way of being an intermediate manager at HCPA; that two administration manners coexist – public and private – in constant tension; that the notion of the immaterial work is pertinent to the hospital reality and that the administration manners form dilemmas to the intermediate managers. In this multiple and heterogeneous field subjectivities are generated and possibilities of experiencing pleasure and suffering at work appear.