出版社:Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
摘要:Os cursos de graduação em administração reúnem o maior contingente de estudantes universitários em todo o sistema superior de ensino no Brasil. Por outro lado, desde o surgimento das primeiras escolas, o processo de formação dos futuros gestores e gerentes brasileiros vem sendo alvo de críticas contundentes, mesmo por parte de acadêmicos da área. Essas críticas se referem não somente à mercantilização do ensino superior em administração, como também às consequências, para praticantes e estudantes, da emergência do fenômeno pop em gestão. A desordem perscrutada nesta pesquisa relaciona-se à dificuldade apresentada por alunos de administração quanto à distinção entre livros populares de gestão, livros esotéricos e livros de autoajuda, bem como ao debate sobre as consequências advindas de uma incapacidade de se estabelecer uma clara distinção entre esses três gêneros literários. Ao analisar os resultados de uma pesquisa de campo conduzida em uma universidade pública situada na cidade do Rio de Janeiro cujos dados foram coletados por meio de questionários e submetidos a tratamento estatístico não-paramétrico , foi possível destacar as relações entre os três tipos de literatura, no que se refere à percepção dos alunos. Os resultados, que servem como alerta para aqueles que se preocupam com o ensino e com a disseminação do conhecimento em administração no Brasil, indicam que os futuros administradores não parecem distinguir se estão lendo livros de autoajuda, esotéricos ou de pop-management.
其他摘要:In Brazil, enrollment in Business programs is higher than in any other university program. At the same time, ever since the first schools appeared, prospective managers’ education has received sharp criticism even from academics. These criticisms refer both to the allegedly excessive commercialization of educational praxis, and to likely impacts - on students and on practitioners - from so-called pop management culture that appears to have been emerging for some time now. The particular issue to be investigated here is related to how difficult it might be for Business undergraduates to distinguish between excerpts of books on esoteric themes, self-help or texts popularizing managerial subjects. The consequences of these difficulties are also discussed. Data have been collected from a survey applied to a convenience sample of undergraduate students in a public university in Rio de Janeiro, Brazil. Both the nature and size of the sample indicate that nonparametric statistics should be preferred when analyzing empirical figures. Findings have shown that respondents have mostly not been able to distinguish between the three genres in the short texts they have read. These results should serve as an additional warning to anyone involved in Business education in Brazil.