出版社:Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - Fundação Getulio Vargas
摘要:O objetivo deste artigo é questionar o pluralismo do movimento critical management studies (CMS), apontar os limites do pós-estruturalismo como epistemologia crítica, denunciar os riscos de uma crítica alinhada com o “gerencialismo engajado” e apontar caminhos para o debate sobre a teoria e a prática no movimento crítico. Para isso, definimos as principais características do pós-estruturalismo, questionando seu caráter crítico, e problematizamos a questão do pluralismo no movimento CMS. Em seguida, analisamos como alguns dos representantes deste movimento defendem o “gerencialismo engajado” através de uma performatividade crítica, fazendo um uso inadequado de algumas formulações pós-estruturalistas. Discutimos então os caminhos para a prática na crítica, resgatando o conceito de práxis e afirmando a importância da educação como forma de despertar consciências e reconstituir o ativismo social e político. Concluímos destacando que o pós-estruturalismo deveria ser resgatado com maior seriedade, de modo a se constituir um novo movimento teórico para abrigar suas contribuições, preservando o caráter crítico.
其他摘要:The aim of this article is to question pluralism in Critical Management Studies (CMS) movement, to point out the limits of the post-structuralism as a critical epistemology, to denounce the risks of a critique in line with “engagement management” and to show different ways to arrive at a debate between theory and practice on the critical movement. To do so, we described the most important post-structuralism characteristics, questioning the critical status of this epistemology and also questioning pluralism in CMS. Next, we discuss how some of CMS’ representatives defend “engagement management” through a critical perfomativity which uses inadequately formulations of post-structuralism. We also discuss other practical approaches for a critique in organization studies, using the concept of praxis and critical education as ways to enlighten consciences and reestablish a critical activism. We conclude that post-structuralism should be taken more seriously, what may indicate that is necessary to build a new theoretical movement to use its contributions, preserving its critical character.