摘要:A partir da análise de Beleza Americana , este artigo problematiza a construção de discursos e imaginários sociais sobre um tema bastante explorado pelo cinema – a família. Muitas são as referências socialmente compartilhadas do que possa ser o seu significado, o que aponta para a instituição de modelos que sugerem a existência de uma “família ideal”. Essa idealização gera parâmetros de “normalidade” e “anormalidade” que dificultam a legitimação e o reconhecimento de arranjos familiares divergentes, colocando-os em uma situação de marginalidade e desvio de conduta. A análise dessa película centra-se na elaboração de significados em torno das configurações familiares, a partir da forma como a narrativa constrói suas imagens do que seria o sentido de “família” em contraponto ao que é sugerido como “não família”.