摘要:Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Por volta de 1848, iniciou-se em Campestre, Santa Maria, RS, a popular Romaria de Santo Antão, liderada pelo asceta João Maria de Agostinho, o “santo monge” ou solitário eremita de Campestre e Botucaraí. O trabalho tem por principal objetivo desvendar e conhecer os atores envolvidos no evento religioso de Santo Antão, bem como, aprofundar as características da tradicional “festa” do Campestre. Outrossim, saber por que a população se integra ao culto também foi intuito pelo qual se procedeu ao estudo do evento. Partiu-se de um ponto de vista histórico, antropológico e cultural que dá visibilidade aos romeiros, peregrinos, moradores do lugar e clero, com destaque à versão da população que ingressa na Romaria. Também se analisou as diversas formas em que o religioso, o social e o pragmático se manifestam no evento. Intuiu-se conhecer de que forma e por qual motivo o profano se integra ao sagrado e vice-versa. Enfim, atentou-se para a diversidade da Romaria e para o caráter coletivo das relações humanas e religiosas.