摘要:Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} A Constituição brasileira de 1891 decretou a separação entre o Estado e a Igreja Católica. Esta nova situação possibilitou a expansão de outras religiões em território brasileiro, onde antes o catolicismo era hegemônico. Metodistas, anglicanos e luteranos puderam erguer seus templos, badalar seus sinos e exteriorizar a sua fé, já que as novas leis davam total liberdade de culto. A Igreja Católica ciente de que seus esforços teriam que ser redobrados para se garantir como religião predominante no país, passou a hostilizar as novas Igrejas, enxergando um complô, liderado pelos maçons, que visava destruir a verdadeira fé cristã. Devido a presença tanto de católicos ultramontanos, quanto de anglicanos, metodistas e luteranos, Santa Maria se apresentou como um dos melhores locais para estudarmos as hostilidades entre as religiões. Este conflito ganha outra dimensão quando o inserimos nas disputas políticas locais e no quadro mais amplo do confronto entre a modernidade racionalista, defendida pelos liberais, e o conservadorismo, representado pela Igreja Católica. No caso de Santa Maria, o Catolicismo era representado pela Congregação Palotina, estabelecida na região desde 1886. Os liberais, por sua vez, eram representados pela Maçonaria.
关键词:Século XIX;Rio Grande do Sul;Anglicanos;Palotinos;Cultura política