摘要:Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Table Normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} A despeito dos diversos modos de compreender os corpos sexuados e teorizar sobre eles, argumenta-se, neste artigo, que o processo de naturalização das diferenças sexuais e a patologização das identidades sociais perpetuam regimes de verdades que relacionam corpos inteligíveis a expressões de gênero, compreendidas como verdadeiras e/ou originais. Sob essa perspectiva, proponho, com base no pensamento de Judith Butler, questionar o processo de normatização do corpo sexuado, com vista a causar fricções na norma segundo a qual se qualifica o humano. Parto do pressuposto que a natureza do corpo sexuado é “naturalizada” e que o gênero é um conceito-chave para entendermos a materialidade do sexo e como ele se faz passar por natural. Para isso, além de desenvolver a noção butleriana de materialidade corpórea, apresento também a perspectiva foucaultiana dos regimes de saber-poder que constituem os sujeitos sexuados. Trago ainda a perspectiva histórica desenvolvida por Laquer sobre a passagem do isomorfismo para o dimorfismos. Tais perspectivas mostram o corpo sexuado ligado a uma historicidade, sendo parte de uma economia discursiva de uma determinada época e cultura.
关键词:Ciências humanas e sociais;Corpo; Gênero; Materialidade ; Sexualidade; Sujeito