摘要:O artigo procura demonstrar a influência da frühromantik na concepção de natureza em Alexander von Humboldt que estruturou esta visão na geografia científica. Rompendo com a visão cartesiana-newtoniana de natureza e razão, a frühromantik coloca que a questão não é epistemológica, mas ontológica, emergindo deste debate uma concepção orgânica de natureza e de razão enquanto complexo entre o racional e o sensível. Além da forte influência dos poetas e filósofos, destaca-se a naturphiosophie e para a filosofia-da-natureza de Schelling, que formaram a visão de natureza enquanto cosmos, dinâmica e em perpétua interconexão. Em Alexander von Humboldt, esta reflexão filosófica emergirá como proposta metodológica para a geografia, onde a paisagem geográfica é o produto da interconexão entre o racional e o sensível. As reflexões da frühromantik e de Humboldt potencializam o atual debate teórico-metodológico na geografia física, ao colocar que o problema atual não é de ordem de método ou epistemológico mas de ordem filosófica frente as novas naturezas na contemporaneidade.
其他摘要:This article aims to demonstrate the influence of frühromantik on Alexander von Humboldt’s conception of nature in order to show that he has been a gatekeeper to this vision in scientific geography. Frühromantik breaks up the Cartesian-Newtonian Nature and Rationale while introduces a perspective on ontology and not on epistemology because it emerges from a conception of an organic Nature and Rationale driven by complexity among the rational and the sensible. In a comparison context Naturphiosophie and Schelling’s philosophy of nature stand out due to the vision of nature compared to a dynamic and perpetually interconnected cosmos in addition to the strong influence of poets and philosophers. This philosophical reflection emerges from Alexander von Humboldt as a methodological proposal for geography that takes geographical landscape resulting as product of the interconnection between the rational and the sensible. Reflections on frühromantik and Humboldt potentiate the current theoretical and methodological discussions in physical geography because they bring into the debate a philosophical issue in the current context of new Natures and not questions related to the method or epistemology.