摘要:Este artigo contextualiza a arte chicana na concepção descolonial da região de Aztlán, confirmando claramente que “a América Latina não está inteiramente no território que leva este nome”1 . Essa apropriação ‘territorial’ é também um deslocamento descolonial da temporalidade, pois expõe o regime crononormativo que relega epistemas não eurocêntricos ao passado. Especificamente, o artigo demonstra que a ciberarte chicana descoloniza a temporalidade ao recusar a versão pós-social ou transcendentalista da narrativa cyborg. Enfocando intervenções artísticas que desalinham ou ‘queerizam’ a prescrição crononormativa do passado como resíduo obsoleto de um futuro tecnológico triunfalista numa progressão linear, o artigo afirma uma concepção mais ampla, afrofuturista, da tecnologia (que reconhece o resíduo como seu suplemento constitutivo) enquanto ameaça efetiva à biopolítica crônica da crononormatividade.