摘要:ABSTRACTOBJECTIVETo describe the utilization of basic health units according to coverage by discount card or private health insurance.METHODSHousehold survey in the area covered by Family Health Strategy in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil, from December 2007 to February 2008, with persons of all age groups. The frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking at the basic health units in the last six months and the prevalence of basic health unit utilization for the last medical consultation (in case it had been performed up to six months before, for a non-routine reason) were analyzed by Poisson regression adjusted for the sampling design.RESULTSOf the 1,423 persons, 75.6% had no discount card or private health insurance. The average frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking was 1.6 times in six months (95%CI 1.3-2.0); this frequency was 55.8% lower (p < 0.001) among privately insured persons compared to those with no discount card or private health insurance. Among the last medical consultations, 35.8% (95%CI 25.4-47.7) had been performed at the basic health units; this prevalence was 36.4% lower (p = 0.003) among persons covered by discount card and 87.7% lower (p = 0.007) among privately insured persons compared to those without both coverages.CONCLUSIONSPrivate health insurance and, to a lesser degree, discount card coverage, are related to lower utilization of basic health units. This can be used to size the population under the accountability of each Family Health Strategy team, to the extent that community health workers are able to differentiate discount card from PHI during family registration.
其他摘要:ptRESUMOOBJETIVODescrever a utilização de unidades básicas de saúde conforme a cobertura por cartão de desconto e plano de saúde.MÉTODOSInquérito domiciliar na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família de Pelotas, RS, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, incluindo pessoas de todas as faixas etárias. A frequência de busca por atendimento (médico ou não) nas unidades básicas de saúde nos últimos seis meses e a prevalência do uso das unidades básicas de saúde para a última consulta médica (caso esta tivesse sido realizada até seis meses atrás, e tivesse tido um motivo que não rotina) foram analisadas por regressão de Poisson ajustada para o delineamento amostral.RESULTADOSDas 1.423 pessoas, 75,6% não estavam cobertas por cartão de desconto ou plano de saúde. A frequência média da busca por atendimento (médico ou não) foi de 1,6 vezes em seis meses (IC95% 1,3-2,0); essa frequência foi 55,8% menor (p < 0,001) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas sem cartão de desconto ou plano de saúde. Dentre as últimas consultas médicas, 35,8% (IC95% 25,4-47,7) tinham sido realizadas nas unidades básicas de saúde; essa prevalência foi 36,4% menor (p = 0,003) entre as pessoas cobertas por cartão de desconto e 87,7% menor (p = 0,007) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas com ambas as coberturas.CONCLUSÕESA cobertura por plano de saúde e, em menor grau, a cobertura por cartão de desconto associam-se a uma menor utilização das unidades básicas de saúde. Isso pode ser utilizado para dimensionar a população sob a responsabilidade de cada equipe de Estratégia Saúde da Família, na medida em que os agentes comunitários de saúde sejam capazes de diferenciar cartão de desconto e plano de saúde durante o cadastramento das famílias.