摘要:Este artigo enfoca a questão da temporalidade no período intermediário deWittgenstein. Primeiro, ele estabelece a evolução do tratamento que o filósofo dispensa àidéia “fenomenológica”, de origem empirista, de um presente da consciência incessantementefluente: de início simplesmente adotada (em 1929) como uma descrição da experiênciaimediata, essa idéia é, em seguida, criticada em 1930-32 como a expressão de umadas tentações mais características do espírito filosófico. Depois, o artigo examina, numcaso particular (o da lembrança), o modo pelo qual Wittgenstein lida com os efeitos dessemito na reflexão filosófica. Endereçada sobretudo à concepção russelliana de 1921 daintencionalidade mnemônica, a crítica wittgensteiniana consiste em trazer à luz asconfusões que levam a crer que a lembrança só pode manter uma relação externa com seuobjeto. Ao restabelecer assim o papel das relações internas, Wittgenstein pretende rompero feitiço do mito do presente sobre a filosofia da memória.
其他摘要:This article focuses on the question of temporality in Wittgenstein’sintermediary period. First, he establishes the evolution of the treatment thephilosopher gives to the ‘phenomenological’ idea, empiricist in origin, of anincessantly flowing present of consciousness: at first simply adopted (in 1929) asa description of immediate experience, this idea is then criticized in 1930-32 asan expression of one of the most characteristic temptations of the philosophical spirit. The article goes on to examine, in a particular case (that of memory), theway in which Wittgenstein deals with the effects of this myth on philosophicalreflection. Directed especially at Russell’s conception of mnemonic intentionality(1921), Wittgenstein’s critique consists in revealing the confusions which lead tothe belief that memory can only maintain an external relation with its object. Bythus reestablishing the role of internal relations, Wittgenstein hoped to break thespell of the myth of the present on the philosophy of memory.