摘要:Neste ensaio, pressuponho que, enquanto no Tratado da Natureza Humana (1739-40) Hume apresenta-se exclusivamente como investigador newtoniano, em sua obra posterior, a partir dos Ensaios Morais e Políticos (1741-42), numa evolução que culmina na História da Inglaterra, ele passa a se considerar um moralista, procurando não apenas compreender, mas também promover a virtude e felicidade. Com essa intenção, Hume confere uma posição central ao conceito de ‘simpatia’ que assume um importante papel, em primeiro lugar, na constituição das sociedades humanas; em segundo lugar, na educação moral dos indivíduos; em terceiro, no estudo dos fenômenos históricos e sociais. Concomitantemente, ocorre uma evolução no conceito de ‘história’ e suas relações com a filosofia, observando-se que, após o Tratado, além de laboratório da ciência da mente, a história torna-se também exercício de avaliação moral (Hume contempla o passado como espectador desinteressado, mas dotado de simpatia) e prática retórica (no presente, Hume procura suscitar uma resposta sentimental, afinada a seu ideal de sociedade moderna). Desse modo, esboça-se, na ciência moral humeana, uma dimensão normativa que aprofunda o naturalismo e responde ao ceticismo, ao se constituir num programa de refinamento da sensibilidade e descoberta das condições propícias à virtude.
其他摘要:This paper examines the view that while in A Treatise of Human Nature (1739-40) Hume presents himself as a Newtonian philosopher, in later works from the Essays, Moral, and Political (1741-42) to the History of England, he takes the role of a moralist as well, and aims to understand and to promote human virtue and happiness. To achieve this end he assigns a central role to the concept of ‘sympathy’ first, in the constitution of human societies; second, in the moral education of individuals; and last, in the study of historical and social phenomena. A parallel development occurs in Hume’s concept of ‘history’ and its relation to philosophy. After the Treatise, history – the laboratory of the Humean science of mind – becomes an exercise of moral evaluation, and although Hume contemplates past ages as a disinterested observer, he is an observer capable of sympathy. History also becomes a rhetorical exercise – Hume attempts to induce in his present - day readers a sentimental response attuned to a modem ideal of sociability. In this hypothesis, his moral science achieves a normative dime ns ion. By constituting itself into a programme of refinement of sensibility and discovery of conditions favorable to the virtues, it both deepens Hume’s naturalism and responds to new sceptical concerns.