摘要:Embora nossa cultura pareça estar em um processo de crescente desmaterialização, Victor Buchli argumenta que “o imaterialsempre é produzido materialmente”, e que “Este aparente paradoxo (..) é seu poder gerador, que inclui os dualismos produtivos davida social e sustenta a metafísica que salvaguarda nossas ontologias” (Buchli, 2016, p. vii-viii). Da mesma forma, Vilém Flusser dizque as sociedades são moldadas pelo meio que predomina na organização de suas culturas – a idéia de História, por exemplo, seriaderivada da estrutura linear dos textos. Logo, uma cultura organizada com e por aparelhos eletrônicos – e as imagens aparentementeimateriais que eles produzem – deveria então reproduzir a estrutura interna destes aparatos. No entanto, poucos especialistascompreendem o funcionamento destes aparelhos, e o público em geral tende a se contentar com uma descrição simplificada:aparelhos são uma combinação de soware e hardware, um novo dualismo que atualiza a dicotomia corpo/mente e desempenhaum papel fundamental na construção de muitas ontologias contemporâneas. Partindo de Buchli e Flusser, o artigo propõe traçarum paralelo ente os aparelhos digitais que moldam a cultura contemporânea e o papel dos ícones religiosos no período Bizantino,focando nas estruturas ontológicas ancoradas nestes meios aparentemente tão distintos.
其他摘要:Although our culture has apparently become increasingly immaterial in the last few decades, Victor Buchli argues that “the immaterial is always produced materially”, and that “is apparent paradox, (…) is its generative power and what girds the productive