摘要:Este texto visa a apresentar o livro do filósofo senegalês Souleymane Bachir Diagne Bergson pós-colonial (2018), no qual investiga como a duração, o vitalismo e a intuição do autor de Matéria e memória levaram dois intelectuais distintos, Léopold Sédar Senghor e Muhammad Iqbal, a rever a identidade como uma categoria fixa e o Islã como uma religião estagnada, respectivamente. Estadista e poeta, o senegalês Senghor propôs uma perspectiva da negritude como questão em aberto, formulada pela práxis, e da arte africana como força telúrica e dionisíaca. Por sua vez, o indiano Iqbal combinou o conhecimento do Corão com a filosofia ocidental para sugerir uma cosmologia em processo contínuo de transformação e a partilha da atividade criadora entre o homem e a divindade.