摘要:A questão de como a assembleia de antecristais influencia a composição química de diques de lamprófiro e se esta pode ser responsável pelo zoneamento composicional entre núcleos e bordas é abordada por meio de um estudo detalhado em quatro diques de monchiquito e camptonito, representativos das províncias alcalinas Arco de Ponta Grossa e Serra do Mar. Nestes diques, os antecristais são interpretados como minerais cristalizados precocemente que não se encontram mais em equilíbrio com o líquido que os carrega, mas que mantêm vínculo com o mesmo sistema magmático. Eles representam cristais reciclados de estágios magmáticos mais precoces em profundidade. As texturas dos antecristais, como megacristais zonados de clinopiroxênio (núcleos de augita e bordas de titanoaugita) com núcleos parcialmente corroídos, cristais de olivina corroídos nas bordas, envoltos por coronas de biotita, inclusão de cristais de cromoespinélio nos centros dos megacristais de clinopiroxênio e olivina e cristais de titanomagnetita envoltos por coronas de biotita, sugerem reequilíbrio com a matriz. Para os diques estudados, a maior carga de antecristais encontra-se em seus centros. Descontando-se o volume de antecristais nos centros de cada ocorrência, as composições calculadas são muito semelhantes às globais das bordas. A carga de antecristais máficos de cada ocorrência, proporcionalmente, resulta em enriquecimento da composição global em MgO, FeO, TiO2, CaO, elementos traços compatíveis (Cr, Ni e Co), e ao empobrecimento em SiO2, K2O, Na2O, Al2O3 e traços incompatíveis (Ba, Sr e ETR). Assim, as análises geoquímicas globais de cada dique são representativas da combinação de cristais acumulados e magma. Além disso, as variações composicionais relativas às zonalidades dos diques estudados parecem estar predominantemente relacionadas à carga de antecristais e não a diferentes pulsos magmáticos.
其他摘要:The question of whether the antecryst assemblage affects the bulk composition of lamprophyre dykes, and could be responsible for the compositional zonation between their centers and borders is addressed through a detailed study involving four monchiquite and camptonite dykes (basanites and tephrites) representative of the Arco de Ponta Grossa and Serra do Mar alkaline provinces. In them, antecrysts are interpreted as early-crystallized minerals that are no longer in equilibrium with their host-liquid, albeit still linked to the same magmatic system. They represent recycled crystals of earlier stages of the magmatic system at depth. The antecryst microtextures, such as zoned clinopyroxene megacrysts (augite cores and titanaugite rims) with partly corroded cores, olivine crystals with corroded rims surrounded by biotite coronas, chrome-spinel inclusions in clinopyroxene and olivine megacryst cores, and titanomagnetite crystals surrounded by biotite coronas, suggest chemical re-equilibrium with the matrix. The greatest antecryst cargo in these dykes is found in their centers. After subtracting the antecryst volume from the center analyses of each body, the calculated compositions are very similar to the border analyses. The mafic antecryst cargo of each occurrence proportionally leads to enrichment of MgO, FeO, TiO2, CaO, compatible trace elements (Cr, Ni and Co), and depletion of SiO2, K2O, Na2O, Al2O3 and incompatible trace elements (Ba, Sr and REE). The whole-rock geochemical analyses of each dyke represent the combination of accumulated crystals and melt. The compositional zonation of the studied dykes is associated with the antecryst cargo rather than different magmatic pulses.