摘要:O erotismo, o sagrado e a morte são temáticas centrais nas obras de Hilda Hilst e Georges Bataille. Além disso, são modos performáticos da linguagem, sua tendência incontinente, seu excesso. Está aí o ponto crucial em que se encontram: a extremidade que perseguiram como via inevitável de criação. Este artigo debruça-se sobre algumas cenas da morte – como experiência radical da continuidade evocada pelo erotismo e o sagrado – como princípio de dissolução dos limites fundadores do mundo, de destruição da descontinuidade constitutiva. Trata-se, assim, de refletir sobre os movimentos de perturbação, desorganização e despossessão nas obras desses autores.