摘要:Este texto carrega os olhares e as escutas de encontros vividos em uma escola ribeirinha na comunidade Esperança, localizada no igarapé do Tiú, rio Tarumã Açu, afluente esquerdo do rio Negro, na cidade de Manaus-AM. É fruto de uma pesquisa de mestrado e das inquietações e percepções que dela emergiram. Aqui, apontamos os caminhos narrados pelas vivências diárias dos sujeitos em um contexto de educação formal à beira do rio e os desafios diários da construção identitária da educação do campo, com suas características próprias que marcam a formação de crianças e professores. Nosso olhar de análise foi construído através da teoria Histórico-Cultural em uma pesquisa participante, onde os encontros entre crianças e professora de uma turma de educação infantil fizeram emergir as especificidades de fazer educação no Amazonas em áreas onde o rio é o caminho que leva à escola e dele emergem as condições de acesso e permanência na instituição ao longo do ano. A experiência vivida com o coletivo de crianças pequenas ribeirinhas anuncia, mais uma vez, a necessidade de pensar a pesquisa com o compromisso de narrar essas vozes e assegurar que elas serão ouvidas em sua inteireza.