摘要:Neste artigo pretendo abordar de que modo um olhar colonial sobre as maternidades e infâncias indígenas importam em preconceitos e levam a desconsiderar as formas de cuidado e as possibilidades que as crianças indígenas têm de experienciar a infância junto de suas famílias e comunidades. Ao problematizar a existência de um olhar colonial sob o cuidado, o qual impõe uma forma correta a ser seguida em detrimento de outras formas tradicionais de cuidar e ser criança, busco perceber como este olhar fundamenta o direito da interferência estatal em relação as mães indígenas, as quais são impedidas de exercer o direito de guarda sobre seus filhos, os quais crescem longe da cultura e do modo de viver Guarani e Kaiowá.