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文章基本信息

  • 标题:“Você pode ser o que você quiser!” Será? Contribuições da Psicanálise
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  • 作者:Bianca de Araújo Liboreiro ; Maria Gláucia Pires Calzavara
  • 期刊名称:Revista Subjetividades
  • 电子版ISSN:2359-0777
  • 出版年度:2021
  • 卷号:21
  • 期号:2
  • 页码:online: 15/09/2021-online: 15/09/2021
  • DOI:10.5020/23590777.rs.v21i2.e11129
  • 语种:Portuguese
  • 出版社:Universidade de Fortaleza
  • 摘要:Parte-se, neste artigo, de um caso clínico, atendido no Serviço de Psicologia de uma universidade, cuja demanda, trazida pela mãe, era dar continuidade ao tratamento da filha, que fora iniciado aos seis anos de idade. Em seu relato, o que vinha sendo realizado se tratava da possibilidade de uma redesignação do sexo da criança. Esta, no momento em que iniciamos o trabalho, estava com oito anos. Anatomicamente, é uma menina e apresenta estereótipos de um menino. Nesse caso, desperta nossa atenção a frase proferida pela mãe à criança aos três anos, quando esta lhe questionou se era um menino ou menina: “Eu disse para minha filha que ela pode ser o que ela quiser”. Diante dessa afirmação à filha em idade tão tenra, indagou-se sobre a incidência da palavra da mãe na significação da identidade dessa criança. Do mesmo modo, o tratamento já iniciado por uma psicóloga, aos seis anos da paciente, que trazia a orientação para a possibilidade de uma redesignação do sexo, nos fez interrogar, amparadas pela psicanálise, as questões relativas ao sexo e ao gênero nos sujeitos e a direção do tratamento em crianças. Ademais, as questões com o corpo apresentadas pela paciente exigiram a compreensão de como fazer frente a demandas tão precoces de redesignação do sexo. No percurso analítico até o momento, buscou-se, por meio da palavra, fazer emergir a possibilidade de um saber sobre o próprio sexo dessa criança. Além disso, confrontou-se a contradição presente na incidência da palavra do Outro em seus elementos orientadores e devastadores na vida do sujeito e fez-se cara a constante reflexão crítica da prática psicológica. Apostar na psicanálise e na escuta do sujeito visou a permitir que algo de mais singular de seu desejo pudesse se apresentar e se fazer ouvir.
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