摘要:O presente artigo discute a presença de homens considerados “de cor” nas forças armadas no início do período imperial brasileiro, a partir do caso da província de Santa Catarina. As categorias utilizadas para definir a cor dos sujeitos e classificá-los por hierarquias sociais eram relevantes quando se pensava a criação e manutenção de corpos militares. Argumenta-se que as forças armadas, e os períodos de conflito, em especial, aumentavam as possibilidades para que libertos ou escravos buscassem ampliar seu grau de liberdade. Partindo dos parâmetros da Nova História Militar, utiliza-se documentação trocada entre as autoridades responsáveis por pensar o recrutamento.