摘要:O número de pessoas negras com acesso ao ensino superior tem aumentado nos últimos anos, reflexo do crescimento de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas devido às mudanças sociais e políticas nas últimas décadas.Contudo, o racismo ainda está fortemente presente nos diversos âmbitos da sociedade, inclusive em instituições de ensino superior.Pensando nisso, este artigo objetiva refletir sobre como a participação no Núcleo Afro-Brasileiro e Indígena de Ilha Solteira (NABISA) impactou na construção do protagonismo negro na formação de uma Bióloga a partir de narrativas da própria autora.A falta de abordagem da temática negra na graduação coloca o NABISA como uma das principais influências na construção da identidade da autora, enquanto mulher negra e profissional, demonstrando a importância de se ter espaços de crítica e reflexão social e política que impactem na formação inicial.