摘要:Este artigo problematiza as maneiras como, entre os anos de 2000 e 2013,mulheres acusadas ou julgadas por crimes foram enunciadas na mídiaimpressa brasileira. A análise percorreu a construção social de quatroconfigurações subjetivas que estiveram presentes no cenário midiático: avítima, a desequilibrada, a primeira-dama e a emancipada. Tendo como panode fundo o debate das questões de gênero e da ordem capitalista hegemônica,adotou-se a cartografia como estratégia de investigação. Concluiu-se quea mídia está conectada a campos vivos e tensionados de forças, em quepremissas tanto conservadoras quanto subversivas de gênero são produzidas.