出版社:Universidade Estadual do Suodeste da Bahia (UESB)
摘要:Estas considerações propõem uma leitura da relação entre melancolia, performance poética autoconsciente e plasmação do discurso sobre a história, sob perspectiva da permanência do motivo das ruínas na poesia lírica moderna, entrevista em “Ozymandias” (1818), de Percy Shelley; “Le Cygne” (Les fleurs du mal,1857), de Charles Baudelaire e “Morte das casas de ouro preto” (Claro Enigma,1951), de Carlos Drummond de Andrade. Tais obras demonstram que o sistema imagético da ruína encerra uma cosmovisão e uma concepção de poesia típicas da modernidade. Como cosmovisão, a ruína reconhece que a história é fenômeno refratário à pretensão à totalidade do discurso, como poética, postula que elipses e fragmentos podem triunfar sobre o veto que a insuficiência emite contra o poema.