摘要:Esse artigo emerge de minha participação na 8ª Conferência Municipal de Saúde, ocorrida em Dourados (MS) em 2019, uma das etapas que antecederam as conferências em nível estadual (em sua 9ª edição) e nacional (em sua 16ª edição). As conferências, em todas as suas instâncias, são importantes espaços de participação cidadã e, portanto, de controle social. À luz da perspectiva foucaultiana e do feminismo interseccional, tomo esse evento como disparador para pensar a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e alguns de seus dilemas em torno da noção de equidade, as políticas de saúde em relação à saúde da população LGBTQIA+ e, por fim, os desafios impostos pelo cenário pandêmico às minorias sexuais e de gênero e as implicações disso para a práxis da psicologia.