摘要:O artigo busca esboçar novos caminhos de leitura de Macunaíma, demonstrando como a rapsódia está sobredeterminada por (ao menos) dois regimes de enunciação e imaginação (e corolariamente dois regimes criativos e temporais): o “ocidental” e o “ameríndio”. Adiantando uma série de questões da etnologia americanista contemporânea, a narrativa, enquanto sintoma da procura impossível pelo Brasil, operaria constantes transposições e equivocações entre um regime e outro, tendo como resultado um caráter (formalmente) metamórfico, irredutível a uma (única) morfologia.