摘要:O texto focaliza a discussão sobre as políticas da tradução da Base Nacional Comum Curricular no Oeste da Bahia apresentadas em relatos de professores. Aborda a noção de tradução em diferentes registros teóricos pós-estruturais e pós-fundacionais, destacando a forma como tais operadores interpretativos permitem configurar as discussões em torno do trabalho com políticas de currículo, explorando suas contribuições e potencialidades para o campo. A partir do material empírico mobilizado, discute-se as implicações do processo de implementação da BNCC enquanto política do tipo padrão, problematizando seu anseio em alinhar, padronizar e estancar as disputas discursivas pela significação do currículo na relação com o outro nos mais distintos espaços e tempos educacionais. Defende-se o fracasso normativo de políticas erigidas sobre a tentativa de substituição e desprezo das culturas e trajetórias profissionais e experiências pedagógicas e curriculares dos sujeitos que engendram os cotidianos escolares.